Sistema de João Pessoa
Com 30 km de extensão, o Sistema de Trens Urbanos em João Pessoa é composto por 4 locomotivas e 24 carros de passageiros, formando 2 composições que realizam 28 viagens diárias, interligando os municípios de Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, na Grande João Pessoa. O sistema da CBTU João Pessoa possui 9 estações modernas e recuperadas, e transporta, em média, 8 mil passageiros/dia. A velocidade comercial média é 24,5 km/h, e o custo da tarifa é R$ 2,50.
Nos 30 km de extensão, os passageiros podem desfrutar de uma viagem agradável, segura e econômica, além de contemplar belas paisagens rurais em plena área urbana. Preocupada com o espaço onde está inserida, a CBTU João Pessoa, ao oferecer um transporte de passageiros com qualidade, se integra à comunidade lindeira realizando projetos sociais e culturais que visam manter uma sinergia com a população, resgatando os valores do povo paraibano.
A área formada pelos quatro municípios (João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita) atravessados pelo sistema ferroviário apresenta uma população total de aproximadamente 844 mil pessoas, o que corresponde a cerca de 24,5% do total da população estadual.
Os tempos de viagem são caracterizados conforme tabela abaixo:
Percurso | Extensão (km) | Tempo de Viagem (min) |
Cabedelo / Santa Rita | 30 | 50 |
Cabedelo / João Pessoa | 17 | 30 |
Santa Rita / João Pessoa | 13 | 20 |
Ressalta-se que o intervalo médio entre as viagens varia de 62 minutos nos horários de pico a 93 minutos nos períodos fora de pico.
Mudanças
Em fevereiro de 2005, o Governo Federal anunciou um investimento de 1,5 milhão de reais para recuperação total dos oito carros de passageiros, construção de mais uma estação - no bairro Alto do Mateus - e recuperação da via permanente, com troca de trilhos, dormentes e fixações.
Essa é a primeira etapa do projeto de Revitalização do Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa, que tem como investimento total 30 milhões de reais, previstos para serem aplicados até dezembro de 2006.
O projeto de Revitalização prevê, entre outras coisas, a recuperação da frota atual de carros de passageiros, que atualmente possui, na sua maioria, mais de 30 anos de uso; revisões gerais nas locomotivas, colocando-as em melhores condições; recuperação das condições operacionais de 30 km da via, garantindo mais segurança, permitindo elevar a velocidade média dos trens; adaptação de plataformas para permitir a operação de uma terceira composição; recuperação de instalações prediais, muros de vedação e portões de acesso; construção de áreas de acesso à integração com o sistema de transporte rodoviário; e a construção de bicicletários.